XT-1 • O Futuro do Pretérito

As câmeras fotográficas são ferramentas que causam um certo fascínio entre os fotógrafos. Isso é um fato inegável. A Lígia sempre disse isso e eu não discordo. Não é como um pincel de um artista, cujo instrumento se reduz a um pouco de crina de cavalo espetada em um minúsculo pedaço de pau. A câmera fotográfica é mágica! Ela possui botões para serem apertados, rodinhas para serem rodadas, interruptores para serem acionados. Lá dentro rola toda uma mecânica barulhenta e instigante, acionada (nos dias de hoje) por motores eletrônicos. A câmera é complexa. Um instrumento de desejo. Um brinquedo para os adultos. Na verdade, é lente que é o grande ‘tchan’ do negócio, a principal responsável pela qualidade técnica de nossas fotografias… mas é a câmera que tira as noites de sono de um fotógrafo, em especial os iniciantes

Pequena mas poderosa: Fujifilm 60mm f/2.4 – uma lente macro de respeito!

Eu sempre digo nas aulas que ministro sobre o mundo das objetivas que as técnicas de fotografia macro são segregacionistas, por precisarem de equipamentos caros, pesados; além de requerer muita paciência em campo.
Mas não é apenas para fotografar insetos e outros microorganismos que serve uma lente macro. Podemos utilizá-la também em fotografias mundanas, detalhes de animais e bebês, olhos, objetos, e outras pequenezas. A única diferença de uma lente macro para uma não-macro é o fato dela ter distância de foco menor, fazendo com que possamos aproximar melhor dos motivos fotografados.