Pequena mas poderosa: Fujifilm 60mm f/2.4 – uma lente macro de respeito!

Eu sempre digo nas aulas que ministro sobre o mundo das objetivas que as técnicas de fotografia macro são segregacionistas, por precisarem de equipamentos caros, pesados; além de requerer muita paciência em campo.
Mas não é apenas para fotografar insetos e outros microorganismos que serve uma lente macro. Podemos utilizá-la também em fotografias mundanas, detalhes de animais e bebês, olhos, objetos, e outras pequenezas. A única diferença de uma lente macro para uma não-macro é o fato dela ter distância de foco menor, fazendo com que possamos aproximar melhor dos motivos fotografados.

Qual lente comprar?

Comumente escuto equívocos sobre a utilização das lentes no mundo da fotografia. É comum, por exemplo, ouvir fotógrafos dizendo coisas do tipo: “vou comprar uma 14mm apenas para fotografar paisagens”. Ou então: “porque você usa uma 85mm pra fazer street?”.
Bom, de fato algumas lentes facilitam o trabalho de alguns tipos de fotografia, mas não quer dizer que ela foi feita só pra aquilo. Conheço grandes retratistas que (…)

As paisagens noturnas do Japão por Eiji Ohashi

Eiji Ohashi, paisagens Japão Vending Machines

O fotógrafo japonês Eiji Ohashi, numa certa noite, foi pego de surpresa por uma tempestade de neve intensa e teve que ir caminhando pra sua casa com muita dificuldade de enxergar as coisas pelo caminho, pois tudo estava muito escuro em função do nevoeiro. Por conta disso ele foi usando apenas as luzes das máquinas de venda de bebidas como guia. E desde então, Ohashi passou os últimos nove anos fotografando obsessivamente belas paisagens noturnas do Japão que são “povoadas” apenas por máquinas de venda automática. Seu trabalho ganhou atenção tanto em casa, no Japão, como no exterior (contando com exposições em Paris e Roterdã), e também é exposto no livro “Roadside Lights”.

Jenifer Bin e sua visão surreal, futurista e geométrica da China

Fotografia de Jenifer Bin, Xangai China

Jeniffer sempre foi uma fotógrafa casual. Ela costuma utilizar imagens com cores bastante fortes em seu trabalho como designer, tranferindo pra sua fotografia tal característica, compondo uma obra com cores únicas e vibrantes, normalmente tendendo pro azul, magenta ou violeta. Porém, aliando seu olhar de designer, Jenifer foi construindo uma linguagem única na fotografia urbana, pois começou a associar os cenários futuristas da grande cidade do extremo leste chinês com composições verticais impressionantes, tiradas de ângulos em lugares altos e geométricos, resultando em atmosferas surreais. Suas paisagens urbanas e cenas de rua são vibrantes e dramáticas.

Masayoshi Naitō: O mistério e a contemporaneidade urbana do Japão

Fotografia de Masayoshi Naito, Japão

Naitō é fotógrafo há pouco tempo. Seus primeiros clicks foram feitos em 2015, compartilhados na rede social de fotógrafos 500px. Apesar de ser novato na área, Masayoshi Naitō já ganhou notoriedade mundial com suas fotos, que são um misto de mistério e contemporaneidade, tendo sempre como pano de fundo as perspectivas urbanas de sua região, como trens, plataformas, ruas e edificações.

Willy Spiller e o caos do metrô de Nova Iorque nos anos 70

Willy Capa

Olá amigos do Casal da Foto! Para a série Sábado é Dia de Fotógrafo trouxemos o suíço Willy Spiller, cujo trabalho documental autoral é conhecido em todo mundo por ser franco e vivo, despretensioso e cativante, que deixa uma impressão duradoura, mesmo muitos anos após sua produção.

A fotografia cândida das ruas chinesas por Zhang Jia Wu

fotografia candida china

Uma das coisas mais interessantes da fotografia de rua é o seu despojamento. Não é uma fotografia glamurosa, como a fotografia de moda, nem sentimental como a fotografia de casamento. A fotografia de rua visa capturar o instante humano nos cenários urbanos, normalmente situações que passam despercebidas pela grande maioria das pessoas. E o fotógrafo de rua Zhang Jia Wu, morador de uma grande cidade chamada Zhengzhou, no nordeste da China, foi ainda mais longe: ele não fotografa apenas ruas; fotografa o cotidiano dos ônibus da cidade – mais precisamente a rotina dos passageiros.