Flash Externo: Técnicas e Dicas para Fotógrafos

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O flash externo é um acessório indispensável para muitos fotógrafos. Ele não apenas oferece luz extra em condições de baixa luminosidade, mas também permite alcançar exposições mais equilibradas em plena luz do dia, congelar movimentos rápidos e até controlar outras fontes de luz. Com tantas vantagens, o flash pode se tornar uma peça central do seu fluxo de trabalho fotográfico. Mas por onde começar? Aqui vamos apresentar um guia completo sobre o flash externo, com todas as informações essenciais para você tirar o máximo proveito dessa ferramenta crucial.

O QUE VOCÊ VAI APRENDER NESTE ARTIGO:

Flash Externo vs. Flash Embutido

O flash externo é, em essência, um tipo de luz estroboscópica que se conecta diretamente à sua câmera. Apesar do nome “on-camera”, esse tipo de flash pode ser usado tanto acoplado à câmera quanto fora dela, proporcionando aos fotógrafos maior controle e melhores opções de iluminação. Esses flashes possuem sua própria fonte de alimentação, e muitos modelos permitem a conexão com fontes externas para melhorar o desempenho.

Você pode estar se perguntando por que o flash externo é mais atraente do que o flash embutido na sua câmera. Embora o flash embutido possa ser suficiente para iluminar ambientes escuros, ele não é ideal quando a luz é direcionada diretamente para a cena. O flash embutido, por ser fixo, não permite que você controle ou direcione a luz, como ao refletir o flash em diferentes superfícies, o que pode comprometer o resultado final.

Além disso, a posição do flash embutido próxima à lente da câmera costuma causar o indesejado efeito de olhos vermelhos ao fotografar em condições de pouca luz. Embora seja possível corrigir isso na pós-produção, é difícil compensar uma iluminação ruim após a sessão. Em contraste, os flashes externos podem ser inclinados, girados e até mesmo removidos da câmera para criar um efeito estético mais agradável e profissional.

Como controlar manualmente o flash externo

Entender como controlar manualmente um flash externo é essencial para integrá-lo de forma eficiente ao seu fluxo de trabalho. Embora a medição automática de exposição seja útil para determinar as melhores configurações, o conhecimento aprofundado sobre o funcionamento do seu flash permitirá que você maximize seu potencial.

Começamos pelos números guia, que quantificam a potência do flash. Quanto maior o número guia, mais poderoso será o flash. A fórmula do número guia é: GN = f/número x distância, assumindo ISO 100. Essa fórmula está diretamente relacionada à Lei do Inverso do Quadrado, que afirma que a intensidade da luz é inversamente proporcional ao quadrado da distância da fonte.

Por exemplo, a intensidade da luz a uma certa distância será 1/4 da intensidade a duas vezes essa distância, 1/9 a três vezes a distância, e assim por diante. Como os números f (abertura) fracionam a intensidade da exposição, eles se encaixam perfeitamente na equação do número guia, permitindo determinar a exposição correta do flash.

Vamos simplificar com um exemplo prático: se o seu flash tem um número guia de 100 e o sujeito está a 25 pés de distância, será necessário usar uma abertura de f/4 para uma exposição adequada. Um sujeito a 50 pés de distância exigirá f/2, e um sujeito a 5 pés, aproximadamente f/22. Esses cálculos são baseados em ISO 100. Ao aumentar o ISO, como para ISO 800, a abertura necessária para um sujeito a 50 pés seria cerca de f/5.6.

Esses exemplos assumem que você está usando o flash em potência máxima. No entanto, controlar a saída de luz do flash em incrementos, como reduzir para 1/4 da potência, pode ajudar a preservar a vida útil da bateria, acelerar o tempo de reciclagem e ajustar a exposição em situações mais próximas. Nesse caso, um flash com número guia de 100 (em ISO 100) a 1/4 da potência exigirá uma abertura de f/2 para um sujeito a 25 pés, em vez de f/4 como no exemplo original.

Controle de Potência e Sincronização

O controle da potência do flash, assim como a velocidade de sincronização, são fatores cruciais para ajustar a iluminação da cena de forma adequada.

Ao utilizar o flash, é importante ajustar a exposição da câmera controlando a abertura, pois a duração do disparo do flash é muito mais rápida do que a maioria das velocidades do obturador. Portanto, aumentar a velocidade do obturador não altera a exposição, já que o flash é quem está determinando a iluminação da cena.

Outro ponto crucial é a velocidade de sincronização do flash (sync speed), que refere-se à velocidade máxima do obturador em que a câmera pode capturar uma imagem com flash sem causar problemas. Se você definir uma velocidade maior que a velocidade de sincronização, o obturador pode não abrir completamente a tempo, o que resulta em uma foto parcialmente escurecida ou com partes bloqueadas.

Flash de Preenchimento

Embora o flash seja frequentemente usado para iluminar uma cena completamente, ele também pode ser utilizado em conjunto com a exposição ambiental para efeitos criativos. Essa técnica, conhecida como “arrastar o obturador”, permite que você misture a luz ambiente e a luz do flash ajustando a velocidade do obturador para a exposição desejada.

Como Funciona

Imagine que você está fotografando um campo ou arbusto ao entardecer. Enquanto o primeiro plano e as áreas circundantes estão muito escuras, o céu ainda oferece um pouco de luz à cena. Você pode usar o flash para iluminar o primeiro plano enquanto mantém o obturador aberto por mais tempo para capturar a luz ambiente do céu. Isso resultará em uma exposição equilibrada das áreas mais escuras e mais claras da cena em uma única imagem.

Benefícios da Técnica

Essa técnica é particularmente eficaz para congelar movimentos em condições de baixa luminosidade. O flash captura o sujeito em movimento, enquanto o obturador aberto adequadamente expõe o fundo. Assim, você consegue criar uma imagem dinâmica, que mescla a iluminação artificial com a luz natural, destacando elementos específicos da cena.

Por outro lado, o “flash de preenchimento” pode ser utilizado para iluminar um sujeito mais próximo, mantendo o fundo mais escuro, já que a luz do flash se dispersa. Essa técnica é especialmente eficaz em situações bem iluminadas ou durante o dia, sendo útil quando seu sujeito está contraluz ou em silhueta.

Como Usar o Flash de Preenchimento de Forma Eficiente

Para utilizar o flash de preenchimento da maneira mais eficaz, é importante medir tanto seu sujeito quanto o fundo. Ao calcular a diferença entre os valores de exposição, configure sua câmera para expor corretamente os valores do fundo (subexpondo seu sujeito) e ajuste seu flash para compensar a diferença em stops entre o fundo e o sujeito. Isso permitirá que ambas as áreas da imagem sejam renderizadas corretamente, resultando em uma exposição mais equilibrada e uniformemente iluminada.

Realçando o Primeiro Plano

Você também pode usar essa técnica intencionalmente para tornar seu sujeito mais próximo mais brilhante do que o fundo, conferindo mais destaque a ele. Para isso, basta seguir os passos mencionados acima, mas ajuste as configurações de exposição da câmera para subexpor as áreas ambientais enquanto o flash ilumina seu sujeito principal.

A utilização do flash de preenchimento é uma maneira eficaz de controlar a iluminação em suas fotografias, permitindo que você destaque o que é mais importante na cena. Ao dominar essa técnica, você conseguirá criar imagens mais impactantes e visualmente equilibradas.

Medição de Flash TTL

Embora os flashes manuais sejam ideais para uso criativo, nem sempre são a opção mais rápida ou prática, dependendo da sua aplicação. É aí que a medição automática de flash entra em cena.

A medição automática de flash na câmera é geralmente realizada utilizando o método TTL (Through-The-Lens). Este método de determinar a exposição adequada do flash é muito semelhante ao funcionamento do medidor de exposição de uma câmera, mas leva em consideração variáveis adicionais, como a potência do flash e a distância do sujeito, quando utilizado com uma lente compatível.

Como Funciona a Medição TTL

A medição TTL é iniciada quando você pressiona o botão do obturador da câmera, acionando o flash conectado. Um pulso de luz, chamado de pré-flash, ilumina seu sujeito e reflete de volta através da lente. Essa luz retornada é direcionada para um medidor de exposição, que determinará a duração correta da exposição para iluminar adequadamente o sujeito. Esse processo permite que você faça correções, caso deseje superexpor ou subexpor seu sujeito, resultando em uma experiência de captura mais controlada e consistente. De forma geral, a medição de flash TTL elimina grande parte das suposições e experimentações que você pode encontrar ao trabalhar com um flash manual.

Sistemas Proprietários de TTL

Como você pode ter notado, diferentes tipos de câmeras costumam ter sistemas TTL proprietários, como o E-TTL II da Canon ou o i-TTL da Nikon. Muitos sistemas TTL modernos são até otimizados para lentes específicas, permitindo que os usuários se beneficiem de um TTL mais poderoso. Felizmente, os usuários de sistemas específicos não ficam restritos a um único fabricante para um flash montado na câmera, já que a maioria dos fabricantes de renome e de terceiros oferece flashes que suportam múltiplos sistemas TTL.

A medição de flash TTL proporciona uma maneira prática e eficiente de gerenciar a exposição do flash, facilitando o processo de captura de imagens com iluminação controlada. Compreender e utilizar essa técnica pode melhorar significativamente a qualidade das suas fotografias, permitindo que você se concentre mais na criatividade e menos nas complicações técnicas.

Rebater Seu Flash

Já mencionamos a flexibilidade como uma das principais vantagens de um flash montado na câmera, em parte porque eles podem ser ajustados e movidos. Embora existam cabeçotes de flash fixos, eles oferecem pouco além de compactação em comparação com seus equivalentes ajustáveis. O giro e a inclinação são os ajustes mais comuns que você pode esperar de um cabeçote de flash ajustável, proporcionando melhor controle e variedade para alcançar o efeito de iluminação desejado.

Rebater Seu Flash e Usá-lo Fora da Câmera

A luz que é direcionada diretamente para o seu sujeito tende a ser dura, produzindo sombras profundas e um desvanecimento de luz acentuado e indesejável. Com um cabeçote de flash ajustável, você pode inclinar ou girar sua luz para rebater em uma parede próxima ou no teto, ampliando sua qualidade direcional e suavizando o efeito geral da iluminação.

Esse efeito pode ser aprimorado com acessórios de flash, como modificadores de luz e cartões de reflexão, que ajudam a difundir e moldar a luz refletida, resultando em uma iluminação mais suave e natural.

Dicas para um Uso Eficiente do Flash Rebatido

  • Escolha Superfícies Reflexivas: Paredes e tetos brancos são ideais para rebater a luz de forma suave e uniforme.

  • Experimente Diferentes Ângulos: Alterar o ângulo de reflexão pode resultar em efeitos diferentes, ajudando a controlar a intensidade e a direção da luz.

  • Use Modificadores de Luz: Acessórios como difusores e softboxes podem suavizar ainda mais a luz rebatida, proporcionando um resultado mais profissional.

Rebater seu flash é uma técnica poderosa que pode transformar a qualidade da sua iluminação. Ao utilizar um flash ajustável de forma criativa, você não só melhora a estética das suas fotos, mas também ganha controle sobre o ambiente de iluminação, permitindo que você capture imagens mais equilibradas e visualmente agradáveis.

Controle de Flash Sem Fio

O controle de flash sem fio é um pouco mais complexo do que o controle com fio, apresentando três tipos diferentes: infravermelho, rádio e óptico.

1. Disparo Óptico

O disparo óptico é o método mais básico e funciona melhor em configurações de múltiplas luzes. Frequentemente referidos como “escravos” ou “escravos ópticos”, esses flashes são ativados ao detectar um clarão de luz. Os escravos ópticos vêm em várias conexões e exigem compatibilidade com seu flash específico. Após o emparelhamento, conecte o escravo ao seu flash e utilize outro flash para acioná-lo.

  • Uso em Luz Única: Embora sejam melhores em configurações de múltiplas luzes, os escravos ópticos podem ser utilizados em capacidade de luz única programando seu flash na câmera para disparar em uma potência muito baixa (1/64 ou menos, se possível), permitindo que o escravo óptico o sobreponha completamente.

  • Problemas com TTL: Os escravos ópticos podem ser problemáticos ao usar a medição de flash TTL, pois frequentemente reagem ao pré-flash, disparando antes do flash principal e desincronizando a iluminação. Alguns escravos ópticos ignoram automaticamente o pré-flash, enquanto outros exigem desativação manual via câmera ou flash mestre.

2. Disparo Infravermelho

O disparo infravermelho utiliza comprimentos de onda infravermelhos para transmitir o sinal do flash. Esse método pode ser preferido ao disparo óptico, pois não requer um flash na câmera ou um flash diretamente conectado.

  • Funcionamento: Um transmissor infravermelho é essencialmente um flash de baixa potência com um filtro infravermelho sobre a frente; quando emite um clarão de luz, o filtro atenua a maior parte dessa luz e a converte em um sinal infravermelho.

  • Limitações: O disparo infravermelho funciona melhor em ambientes internos, onde há menos luz ambiente para interferir na transmissão. Também geralmente requer uma linha de visão direta, o que pode dificultar o acionamento em espaços confinados ou entre obstáculos.

3. Disparo por Rádio

O disparo por rádio é o método mais sofisticado e possui a vantagem de não depender de óptica, funcionando sem a necessidade de linha de visão ou condições específicas de iluminação.

  • Versatilidade: Os sistemas de rádio podem operar em vários canais, possibilitando o uso de flash sem fio mesmo com vários fotógrafos trabalhando simultaneamente. Alguns sistemas de rádio possuem total compatibilidade com TTL, proporcionando uma conexão direta entre o flash e a câmera para controlar a exposição do flash.

  • Transceptores: Muitos escravos de rádio podem funcionar como transceptores, permitindo que as mesmas unidades sejam usadas em câmeras ou flashes. Essa dualidade torna o sistema de disparo por rádio mais versátil em determinadas circunstâncias.

Fonte de Alimentação Adicional

Os flashes montados na câmera costumam ter uma fonte de alimentação autônoma, geralmente pilhas AA. Em contraste, pacotes de estroboscópio portáteis podem exigir pilhas que pesam mais de 9 kg.

  • O Trade-off: O verdadeiro comércio aqui é a potência, já que o flash consome mais do que suas pilhas normais podem fornecer. Por isso, pode ser vantajoso optar por um pacote de bateria externo, especialmente se você usa o flash regularmente.

  • Vantagens dos Pacotes de Bateria: Além de uma vida útil mais longa, os pacotes de bateria geralmente permitem tempos de reciclagem mais rápidos, possibilitando disparar seu flash rapidamente com menos tempo entre os disparos. Pacotes de bateria auxiliares, que se conectam ao seu flash via um cabo dedicado, tendem a ser compactos o suficiente para serem transportados no bolso.

  • Flash de Alto Desempenho: Se você realmente planeja utilizar seu flash montado na câmera, considere flashes de alta qualidade que suportem o uso de um pacote de bateria externo, pois são projetados para tempos de disparo mais longos e condições mais rigorosas.

Outras Características a Considerar ao Comprar um Flash

Como em qualquer compra, é importante considerar como você utilizará seu flash montado na câmera. Naturalmente, você desejará um flash compatível com sua câmera, especialmente ao lidar com TTL. Além disso, é essencial escolher um flash que seja proporcional em tamanho e peso à sua câmera. Outros fatores, como métodos de acionamento e a qualidade de construção geral, determinarão se um flash montado na câmera será uma solução de iluminação digna a longo prazo. Se você planeja trabalhar ao ar livre, pode ser vantajoso optar por um flash com vedação contra intempéries para suportar condições adversas.

Acessórios de Flash e Modificadores de Luz

Existem várias maneiras de equipar seu flash montado na câmera para alcançar o efeito de iluminação desejado. Vamos destacar os modificadores de luz mais amplamente utilizados e por que eles podem ser benéficos para seus objetivos artísticos.

1. Difusores

Os difusores são um dos tipos mais comuns de modificadores de luz, disponíveis em estilos de rebound, plano, cúpula ou grande angular. Ao colocar uma caixa ou substrato translúcido na frente do seu flash, um difusor suaviza e espalha a luz de forma mais uniforme do que uma cabeça de flash não difusa. Embora você provavelmente perca pelo menos um ponto de potência do flash, sua luz terá menos direcionalidade e uma aparência mais suave.

2. Mini Softboxes

As mini softboxes são versões menores de uma softbox projetadas para flashes montados na câmera. Este acessório amplia e suaviza sua fonte de luz, reduzindo a intensidade das sombras e produzindo uma qualidade de luz mais envolvente. Disponíveis em diferentes formatos, as mini softboxes também podem ser usadas para criar reflexos únicos nos olhos dos sujeitos.

3. Cartões de Rebote

Os cartões de rebote funcionam como refletores, produzindo um efeito de luz maior e mais suave, semelhante ao rebater seu flash em um teto ou parede. Muitos flashes possuem um cartão de rebote embutido que desliza para fora sobre a cabeça do flash, bloqueando a luz de se espalhar em todas as direções.

4. Grids e Honeycombs

Os grids e honeycombs são usados para controlar seu flash. Enquanto os grids oferecem uma saída de luz mais concentrada, os honeycombs limitam a dispersão geral da luz, concentrando-a em um feixe mais organizado. Os grids costumam estar disponíveis em uma variedade de tamanhos ou graus, com as medidas menores proporcionando uma dispersão de luz mais apertada e refinada.

5. Snoots

Os snoots podem ser utilizados para alcançar um feixe de luz ainda mais estreito do que um grid. Este acessório produz um pequeno círculo de luz, com um snoot mais longo criando um círculo mais apertado. Grids podem ser fixados aos snoots, resultando em um ângulo de feixe extremamente estreito, com uma qualidade de luz mais dura, maior contraste e sombras mais dramáticas.

6. Extensores

Os extensores concentram a luz do flash em um feixe mais apertado que pode ser projetado a grandes distâncias, quase como uma lente telefoto ou Fresnel para seu flash. Ao contrário dos snoots, que restringem a luz para evitar o derramamento, os extensores focam a luz em uma área mais restrita para simular o ângulo de visão de lentes mais longas.

7. Filtros de Cor e Géis

Os filtros de cor e géis são aplicados sobre a cabeça do flash para alterar a cor da sua luz. Eles são úteis ao trabalhar sob iluminação mista, como em salas iluminadas por fluorescente ou tungstênio, aproximando-se da temperatura de cor aproximada do ambiente para uma iluminação mais equilibrada. Filtros e géis costumam vir em pacotes, contendo cores práticas para lidar com disparidades de temperatura de cor ou cores vibrantes com as quais você pode experimentar.

Ringlights e Iluminação Macro

Os ringlights são uma forma especializada de luzes montadas na câmera, projetadas especificamente para aplicações macro. Embora incorporem muitas das mesmas qualidades das luzes padrão montadas na câmera, os ringlights têm formato de donut e são montados diretamente ao redor da lente. Como a fonte de luz está perfeitamente alinhada com o eixo da lente da câmera, os usuários podem desfrutar de uma iluminação quase sem sombras em aplicações macro e de close-up. Isso também ajuda a evitar que a sombra da própria câmera interfira enquanto se trabalha.

Além dos ringlights, existem configurações de luz dupla que posicionam duas cabeças de luz separadas em ambos os lados da lente, permanecendo em um plano similar. Essas cabeças duplas podem ser posicionadas para induzir uma qualidade mais física e tridimensional do que um flash em anel, já que podem ser inclinadas ou movidas ligeiramente para criar mais dimensionalidade com os objetos. Há até configurações de luz dupla que apresentam um ringlight, combinando os benefícios de ambos os sistemas—uma iluminação plana e uniforme de um ringlight com a dimensionalidade de uma configuração de luz dupla.

Conclusão

Incorporar o flash em sua fotografia é um dos passos mais importantes que você pode dar para amadurecer e desenvolver seu ofício. Com a adição de um flash montado na câmera, você pode acessar um controle criativo sem igual, de maneira prática e conveniente, indo muito além do que qualquer flash embutido na câmera pode oferecer. Com os aspectos técnicos mais intimidador de um flash montado na câmera desmistificados, esperamos que você possa buscar sua própria fotografia com mais confiança.

Se você tiver alguma dica para trabalhar com um flash montado na câmera, deixe-nos saber na seção de comentários abaixo.

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