Por que as novas gerações estão fotografando menos e filmando mais

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O clique virou swipe: hoje, registrar a vida é mais sobre movimento do que sobre memória congelada.

O hábito de registrar a vida em imagens nunca esteve tão presente — mas a forma como fazemos isso está mudando. Especialmente entre as novas gerações, fotografar está dando lugar a filmar. Cenas do cotidiano, momentos espontâneos, confissões íntimas e até registros banais são capturados em vídeo, muitas vezes verticais, curtos e sem edição.

Por que esse fenômeno está acontecendo? O que ele diz sobre a nossa relação com o tempo, a memória e a imagem? Neste artigo, exploramos as razões por trás da preferência dos jovens por vídeos em vez de fotografias — e o que isso representa para quem ama contar histórias visuais.

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Por que as novas gerações estão fotografando menos e filmando mais

A estética do movimento: por que o vídeo parece mais “real”

Se uma imagem vale mais que mil palavras, talvez um vídeo valha pela conversa inteira. Para os nativos digitais, que cresceram em um universo onde tudo acontece em tempo real, a fotografia às vezes parece uma pausa artificial. O vídeo, por outro lado, carrega voz, respiração, hesitação — ele captura o que está entre as poses.

Esse movimento é, em parte, emocional: filmar é uma forma de mostrar a realidade em fluxo, sem filtro. Por isso, as redes sociais favoritas da Geração Z (como TikTok e BeReal) priorizam o vídeo como forma de expressão. Em vez de “tirar uma foto perfeita”, a ideia é ser verdadeiro, mesmo que imperfeito.

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A cultura da performance: quando a vida vira cena

Mais do que registrar, filmar virou uma forma de atuar o cotidiano. Os vídeos publicados no Instagram, YouTube Shorts e TikTok frequentemente recriam momentos comuns com estética cinematográfica, filtros, legendas e trilhas sonoras cuidadosamente escolhidas.

Isso cria uma nova camada de linguagem visual: a vida como roteiro. Mesmo em vídeos curtos e informais, há direção, intenção e montagem. A fotografia, nesse cenário, parece não dar conta sozinha de narrar essas micro-histórias.

Fotografar, então, precisa se reinventar. Incorporar movimento, estudar narrativa visual e aprender a construir emoção em uma única imagem são caminhos possíveis. Quer começar? Baixe o Guia Gratuito: Fotografia do Zero e descubra como contar histórias poderosas com sua câmera — mesmo sem filmar.

Por que as novas gerações estão fotografando menos e filmando mais

A fotografia ainda tem seu lugar — mas em outra função

Embora o vídeo esteja em alta, a fotografia não morreu. Ela apenas mudou de papel. Em vez de registro principal, a foto serve como resumo visual, como um respiro entre tantos frames. Serve para capas de vídeos, thumbnails de conteúdo e, claro, para momentos em que a imagem estática é mais expressiva que a sequência.

Em contextos artísticos, editoriais e documentais, a fotografia continua insubstituível. Mas para uso pessoal e compartilhamento instantâneo, o vídeo parece dizer mais.

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Conclusão

A mudança no comportamento das novas gerações revela algo profundo: não se trata apenas de imagem, mas de presença. Filmando, os jovens buscam capturar mais do que o momento — querem o gesto, o som, a hesitação, o fluxo do tempo.

Como fotógrafos(as), não precisamos competir com isso. Podemos compreender, adaptar e incorporar essas linguagens em nossos próprios processos. A fotografia ainda tem poder — basta que ela continue evoluindo com o tempo.

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