Selfie-Tourism e os Riscos para Monumentos Históricos: O Alerta da UNESCO

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Nos últimos anos, a maneira como viajamos e registramos experiências mudou profundamente. O fenômeno conhecido como “selfie-tourism” — em que turistas visitam lugares principalmente para tirar selfies em pontos icônicos — tem crescido exponencialmente, impulsionado pelas redes sociais. Embora aparente ser uma forma inofensiva de compartilhar momentos, a UNESCO emitiu um alerta sobre os sérios impactos desse comportamento na preservação de monumentos históricos e culturais ao redor do mundo.

Este artigo explora a fundo esse fenômeno, seus efeitos negativos, e oferece orientações para quem deseja viajar e fotografar com consciência, valorizando a experiência e respeitando os patrimônios.

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Selfie-Tourism e os Riscos para Monumentos Históricos: O Alerta da UNESCO

O que é Selfie-Tourism e por que ele cresce tanto?

Selfie-tourism se diferencia do turismo tradicional pela motivação central: a busca pela imagem perfeita para as redes sociais. Com plataformas como Instagram, TikTok e Facebook, o valor da viagem está ligado à quantidade de curtidas, compartilhamentos e seguidores que a foto pode gerar — muitas vezes mais do que à vivência ou aprendizado proporcionado pelo local visitado.

Essa mudança cultural tem raízes profundas:

  • Pressão social e identidade digital: A necessidade de mostrar uma vida “perfeita” e experiências únicas.
  • Acesso facilitado à tecnologia: Smartphones com câmeras potentes tornam qualquer pessoa um fotógrafo instantâneo.
  • Economia da atenção: Conteúdos visuais são moeda nas redes sociais, incentivando postagens frequentes e impactantes.

Consequências Reais do Selfie-Tourism nos Patrimônios

Superlotação e Sobrecarga

Destinos antes tranquilos viram verdadeiras “ondas humanas” em determinados pontos fotogênicos, dificultando a circulação e aumentando o desgaste físico. A superlotação:

  • Prejudica a experiência do visitante.
  • Exige maior manutenção e custo para preservação.
  • Gera conflitos entre turistas e comunidades locais.

Danos e Desgaste

O tráfego intenso — especialmente em locais sensíveis — provoca erosão, quebras e degradação dos monumentos. Exemplos incluem:

  • Desgaste do piso em sítios arqueológicos.
  • Riscos físicos às estruturas históricas.
  • Ação direta de turistas que ignoram regras e invadem áreas restritas.

Comportamentos de Risco e Falta de Respeito

Para obter a selfie perfeita, há relatos de:

  • Escalar paredes, monumentos e áreas proibidas.
  • Vandalismo e pichações.
  • Uso de acessórios perigosos (como bastões de selfie) que podem causar acidentes.

Esses comportamentos ameaçam a integridade dos locais e colocam vidas em risco.

Impactos nas Comunidades Locais

O turismo descontrolado afeta a qualidade de vida dos moradores:

  • Aumento do custo de vida.
  • Sobrecarga de infraestrutura urbana.
  • Perda da autenticidade cultural devido à adaptação exagerada ao turismo.

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Selfie-Tourism e os Riscos para Monumentos Históricos: O Alerta da UNESCO

Medidas e Soluções para um Turismo e Fotografia Responsáveis

Educação e Consciência

Conhecer a história e importância dos locais visitados ajuda a criar um vínculo que vai além da foto. Educação turística, como a que oferecemos no Curso Iluminatta – Fotografia Criativa, estimula o respeito e a sensibilidade para captar imagens que contam histórias, não apenas clicam.

Respeito às Regras e Limites

Seguir orientações dos locais, respeitar áreas restritas e evitar aglomerações são atitudes simples que preservam o patrimônio.

Turismo Sustentável

Planejar visitas fora dos horários de pico, buscar destinos menos explorados e apoiar comunidades locais contribuem para um turismo mais equilibrado e justo.

Tecnologia a Favor da Preservação

Ferramentas digitais podem ajudar no monitoramento e gestão de visitantes, assim como educar turistas sobre melhores práticas.


Reflexão Final

O selfie-tourism não é um fenômeno negativo em si, mas seu crescimento desordenado representa um desafio para a conservação dos patrimônios culturais e naturais do planeta. É possível continuar registrando momentos especiais, mas com responsabilidade e consciência.

Ao desenvolver um olhar fotográfico que une técnica, emoção e respeito pelo contexto, você não apenas cria imagens memoráveis, mas também contribui para a preservação desses espaços para o futuro.

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