Uma simples selfie pode custar a sua liberdade.
Se você ama fotografar em viagens, prepare-se para repensar seus hábitos. Uma nova onda de restrições à fotografia em locais públicos está levantando discussões importantes sobre privacidade, cultura e os limites legais do ato de fotografar. Um exemplo recente: em Dubai, um clique fora do lugar pode resultar em multas que ultrapassam R$ 700 mil ou até prisão. Este artigo traz um panorama essencial para quem leva a fotografia a sério — seja como arte, documentação ou expressão pessoal.
Notícias de Última Hora:
- Por que uma selfie pode virar crime?
- A fotografia em público não é um direito absoluto
- Fotografia, cultura e respeito
- Redes sociais e riscos legais
- O que isso revela sobre a fotografia nos dias de hoje?
- Quer aprender a fotografar com mais consciência e profundidade?
- Conclusão

Por que uma selfie pode virar crime?
Em Dubai, fotografar pessoas sem consentimento explícito é considerado uma violação grave de privacidade. A punição? Multas de até 500 mil dirhams (cerca de US$ 136 mil) e possibilidade de prisão. Isso vale tanto para locais sensíveis — como edifícios governamentais, bases militares e áreas de segurança — quanto para registros aparentemente inofensivos em praias, parques ou ruas movimentadas.
A fotografia em público não é um direito absoluto
Muitos fotógrafos acreditam que, por estarem em espaços públicos, podem fotografar livremente. No entanto, essa visão é limitada ao contexto legal e cultural de cada país. Nos Emirados Árabes Unidos, a privacidade é protegida de forma rigorosa e não é permitido divulgar imagens de pessoas sem autorização expressa, mesmo que elas estejam em locais abertos.

Fotografia, cultura e respeito
A fotografia de rua é, muitas vezes, um exercício de observação e sensibilidade. Mas para que ela não ultrapasse os limites do respeito, é preciso entender o contexto em que se fotografa. Em culturas conservadoras, como a dos Emirados, fotografar mulheres sem permissão pode ser considerado ofensivo e ilegal.
Redes sociais e riscos legais
Outro ponto crítico: postar imagens online também pode ter consequências legais. A legislação da região criminaliza qualquer publicação que critique o governo ou exponha pessoas de forma considerada ofensiva. Fotografar e compartilhar sem atenção pode gerar processos, deportação ou prisão.
“Fotografar não é apenas apertar um botão. É escutar, respeitar e agir com consciência.”
O que isso revela sobre a fotografia nos dias de hoje?
A fotografia é um gesto de escuta e conexão. Mas, em tempos de exposição massiva, também exige responsabilidade. Entender as regras de onde se está fotografando é um ato de respeito — e uma forma de garantir que a imagem continue sendo ponte, não fronteira.
Quer aprender a fotografar com mais consciência e profundidade?
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Conclusão
A fotografia nunca foi tão acessível — e por isso mesmo, precisa ser mais consciente. Saber onde, como e por que fotografar é parte essencial de quem leva a imagem a sério. Respeitar leis e culturas é preservar o direito de seguir criando.
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